EEAA

EQUIPES ESPECIALIZADAS DE APOIO À APRENDIZAGEM - DF





Conheça a atuação do psicólogo escolar na rede publica de educação do DF, no contexto da escola em atuação conjunta com profissionais pedagogos num trabalho de apoio educacional e inclusão escolar . Esse é também espaço do nosso fazer profissional, de ser, de saber. De oportunizar e conhecer o trabalho realizados por profissionais das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem. Temos o intento, de favorecer as trocas e experiências, não só do trabalho realizado, mas, da interação humana, de discussão sobre possibilidades de trabalho em equipe e inovação na proposta da atuação conjunta dos serviços de apoio educacional na escola. Participe!



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Orientação Pedagógica Equipes Especializadas de Apoio a Aprendizagem

A OP é o documento nortedador e orientador do trabalho realizado pelos profissionais - Psicólogo e Pedagogo da Equipe - portanto, acesse e conheça o documento:
http://noticiasdarede.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2009/11/OPEquipesEspecializadas.pdf

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inclusão Escolar

A Inclusão Escolar é muito mais que um conceito a ser posto em prática, é uma mudança de postura, a ser introduzida numa conscientização social e escolar para além do contexto da escola, essa é só a porta de acesso sócio educacional. A noção de inclusão escolar não é incompatível com a de integração, institue a inserção de uma forma completa e sistemática. O conceito refere-se à vida social e educativa e todos os alunos a serem incluídos nas escolas regulares. A meta primordial da inclusão é não deixar ninguém fora do ensino regular desde o começo da vida escolar. O estudante com NEE deve ter garantido o acesso e permanência na Escola, sendo considerada para sua formação a garantia de uma adaptação de suas necessidades específicas. Entretanto, as escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera a necessidade de todos os alunos e é estruturado em função dessas necessidades. A Educação Inclusiva vem para substituir a escola tradicional, na qual todos os alunos precisavam se adaptar ao mesmo método pedagógico e eram avaliados da mesma forma. Quem não se 'enquadrasse', estava fora dos padrões considerados aceitáveis e era encaminhado para a classe especial, para a escola especial ou, simplesmente, acabava desistindo de estudar. (auto-exclusão ou exclusão escolar, social...). Na Escola Inclusiva não deve existir classes especiais. Ou melhor, todas as classes e todos os alunos devem ser igualmente especiais para os professores. Essa é uma verdade experiênciada por profissionais da escola – eu e você sabemos que o João aprende uma palavra muito melhor quando você faz um desenho na lousa. Que a Luisa entende mais quando você canta uma música inventada para a aula de Ciências. Que o Pedro entende melhor a tabuada quando você usa palitos de sorvete ou sementes. E por isso, muitas vezes, você passa, de carteira em carteira, explicando a mesma coisa de um jeito diferente para cada um deles. Essa é base da Educação Inclusiva: considerar a deficiência ou dificuldade de uma criança ou de um jovem como mais uma das muitas características diferentes que os alunos podem ter. E cada um possui um “Estilo de aprendizagem”. Assim sendo, respeitar essa diferença e descobrir e encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar o aproveitamento de cada aluno é papel do professor. Cabe a ele ser o facilitador desta inclusão, criando estratégias e posturas inclusivas, através de um novo olhar sobre os alunos e sabendo vê-los e ouvi-los. Penso que é o aluno que produz o resultado educacional, ou seja, a aprendizagem. Os professores atuam como facilitadores da aprendizagem dos alunos, com a ajuda de outros profissionais, tais como professores especializados em alunos com deficiência, pedagogos, psicólogos orietadores educacional e intérpretes da língua de sinais. Porém vejo, que o maior desafio no nosso país além da cosncientização dessa nova perspectiva de educação é a concretização das leis. ..."Atribuir a certos alunos identidades que os mantém nos grupos de excluídos: dos alunos especiais, com necessidades educacionais especiais, portadores de deficiências, com problemas de aprendizagem e outros tais é tudo o que a inclusão não admite. E é incabível fixar em outros, uma identidade normal, que não só justifica a exclusão dos demais, como igualmente determina alguns privilegiados. Por esses motivos é que entendemos a escola inclusiva como escola das diferenças e que a defendemos como uma escola democrática e de todos e que estamos com aqueles que reconhecem o seu papel na constituição de uma sociedade em que o sistema educacional não ensina a exclusão de alguns com o pretexto de se diferenciarem identidades fixadas em categorias, como a dos alunos especiais, e outros que entendem as diferenças como coletivas e com base igualitária.” (Mantoan).

Nossos Primeiros dias na Escola